quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fui ali, não comprei cigarros, tampouco voltei.

Eu sempre tive duas saídas
Ainda que os olhos sempre se vendassem para uma
E a certeza desse "sei lá o quê" doído
De um jeito paradoxalmente cruel
Me vendava e me vetava a vida
Esse mundo ai fora eu quis deixar em segundo plano
Pra viver a ilusão de ter somente aquela lá
Aquela que o laço do passado não quis me desatar
Aquela que esse tal destino me empurrou goela abaixo
Agora até no sonho
Minha mão soltou a dela
Meu medo é a herança maldita que ela deixou

terça-feira, 12 de julho de 2011

Era mentira.
Você mente e seus olhos também
E as desculpas também são uma mentira enorme
A única verdade na sua vida é seu egoísmo
E minha única verdade é a decepção
Por ter acreditado na mentira que eu criei pra mim mesma sobre você