Eu sempre tive duas saídas
Ainda que os olhos sempre se vendassem para uma
E a certeza desse "sei lá o quê" doído
De um jeito paradoxalmente cruel
Me vendava e me vetava a vida
Esse mundo ai fora eu quis deixar em segundo plano
Pra viver a ilusão de ter somente aquela lá
Aquela que o laço do passado não quis me desatar
Aquela que esse tal destino me empurrou goela abaixo
Agora até no sonho
Minha mão soltou a dela
Meu medo é a herança maldita que ela deixou
quarta-feira, 20 de julho de 2011
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