domingo, 2 de novembro de 2008

Interface

Existem dois tipos de agora
O que é contado pelos sentidos
Pelos pólos positivos e negativos
Pelos ruídos loucos
Doidos, vagos, embriagados
Dos sentimentos que têm medo do espelho
Que têm medo do medo
Que têm medo de se olharem e verem o pólo oposto
Assim foi quando o amor se viu na cara do ódio
E a calma no olhar do desespero.
O outro agora é dono dos dias que não existem
Do dia dos sentimentos rebelados
Que atiram seus espelhos pelas paredes
Que não tem mais nada que ver
A não ser o agora
Que não existe
Que nunca existiu
Nunca existiu
Nunca existiu
.
.
.
Sumiu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Qual agora você vive agora?

Karina disse...

Ah, bem que eu queria saber, viu...