Quando a planta murcha e a gente continua comendo na mesa em que jaz o arranjo
Quando tudo que bate na gente é qualquer coisa, menos o coração
Quando a alma se sacode toda enquanto dorme o corpo
Quando o peito parece doer ao mero pressentimento de partida, mas não importa
Quando há que se buscar um remédio pra sei lá o que
Quando só o que agrada os ouvidos é aquela voz de dor de estômago e rouca
Quando a poesia de quem veste jeans barrento e não penteia cabelo é bonita
Quando a voz que dá bom dia está no pensamento e não ao lado
Quando o fim de tarde se veste para finados
Quando as cordas de violão estouram em lua cheia
Quando não há como terminar um poema mal começado
Vai passar, é virose
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
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3 comentários:
Ah, se tudo na vida fosse como virose.
hahahhah.
Adorei!
Muito bom!
Uma boa verdade.
aaahh, a poesia que veio da lele! ehuioeheihei ficou tão boa, pifizinha!
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